segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Um "Pelé" no esporte de mãos limpas

Sérgio Renato Petroli, 36 anos, casado com Maria Célia, pai de Jadson Roberto (14) e de Geisum Renato (12), é considerado um competente profissional na área de construção civil. Faz serviços gerais. É pedreiro, eletricista, pintor etc. em Morungaba há 12 anos, mas poucos o conhecem por Sérgio.
Branco, é Pelé, como a mãe o tratava carinhosamente por ver nele as qualidades de um ídolo do futebol. Não foi um sucesso na bola. Mas, para esse Pelé, esporte completo é o karatê. Faixa preta, ganhou 11 medalhas individuais, já foi melhor aluno no esporte, que agora é considerado olímpico. "Convivo com o karatê há 18 anos e pratico regularmente há 13", conta.

Quatro dias por semana, durante uma hora e meia por vez, ele treina na Associação Shodan-Ken Karatê-Do de Morungaba, que tem como principal professor João Luiz de Oliveira Dorta, 36 anos, faixa preta, terceiro Dan. Outro professor é o José Luiz Pereira, 29 anos, faixa preta, primeiro Dan.
A academia funciona há três na sede do Buenópolis Futebol Clube. O esporte, lembra Pelé, é praticado desde 1982 em Morungaba.

"Nossos alunos já conquistaram mais de 60 medalhas em campeonatos da Federação Paulista de Karatê e da Federação Brasileira de Karatê. É um esporte que nos dá equilíbrio, disciplina, prepara nosso físico e também ensina defesa pessoal, o último recurso", comenta o professor João Luiz, interessado em divulgar o karatê e atrair novos alunos - homens, mulheres e crianças, a partir de cinco anos de idade.

O Pelé do karatê em Morungaba destaca que a prática esportiva faz bem à saúde e ajuda até no seu trabalho, que exige bom preparo físico. "É preciso desvincular o karatê de uma prática violenta. É um esporte de competição, com regras, educação e disciplina”, enfatiza. O seu filho Jadson já o acompanha na academia, a Associação Shodan-Ken Karatê-Do (telefones 4014-1230; 4014-6916, 9718-9934). Do, em japonês, significa caminho; kara, vazio; tê, mão. Ou seja: um esporte de mãos limpas. (Texto de José Aparecido Miguel.)


O Morungaba, 12 de dezembro de 2001. Publicado também no jornal “Acontece! em Morungaba”.

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