segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Morungaba tem parecer favorável para inclusão na RMC

Postado por  em 27 outubro 2013, às 10 : 00 AM


A Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano SA (Emplasa) encerrou os estudos técnicos para análise sobre a inclusão de Morungaba na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e deu parecer favorável à entrada da cidade no bloco.
A avaliação englobou aspectos econômicos, territorialidade, conurbação populacional, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Índice Paulista de Responsabilidade Social (IRPS).
Apesar do aval da Emplasa, o parecer positivo ainda não é garantia da inclusão do município na RMC. O estudo técnico será encaminhado para a Assessoria Técnica da Secretaria de Estado da Casa Civil para que seja feita uma nova avaliação pelo governo. Se a decisão for positiva, um projeto de lei complementar será enviado para a Assembleia Legislativa. A expectativa é que no primeiro semestre do próximo ano a proposta entre em votação e a cidade possa ser incluída no bloco econômico.
A Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano se manteve em silêncio sobre o término do estudo e aguarda a formalização do parecer ao Governo do Estado para se pronunciar. O prefeito de Morungaba, José Roberto Zem (PV), não foi encontrado na tarde da última sexta-feira para comentar o assunto.
Já a diretora-executiva da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), Ester Viana, afirmou desconhecer o resultado do estudo técnico da Emplasa, realizado em parceria com a Agemcamp, embora tenha confirmado que a avaliação tenha, de fato, se encerrado.
“Não estou sabendo (do resultado). O estudo foi encerrado, mas não recebi a informação de São Paulo sobre o parecer”, limitou-se a dizer a diretora-executiva.
Potencial
Localizada a cerca de 40 quilômetros de Campinas, Morungaba tem aproximadamente 12 mil habitantes. O município possui vocação para o turismo rural, sendo um dos 12 paulistas considerados estâncias climáticas e integrante do Circuito das Frutas do Estado de São Paulo ao lado de outras cidades da RMC (Indaiatuba, Itatiba, Valinhos e Vinhedo). Desde 2006, o município faz articulações políticas para fazer parte do bloco metropolitando, de olho nas vantagens econômicas e sociais que a inclusão na região podem lhe trazer por causa do peso que a RMC possui no País.
Informações Correio Popular

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Opinião - Morungaba tem apoio para integrar RMC - José Aparecido Miguel

Nasci em Morungaba há 64 anos, fui para Amparo - trabalhei na Rádio Difusora, com Wladimir Lari, Nilson Dória, Cruz Filho,Compadre Generoso, quando tinha 16 anos etc. -, fui a Porto Alegre (onde fiz um curso de Atendente Psiquiátrico por nove meses, aos 18 anos), voltei, trabalhei no Sanatório Ismael e na Feltrobrasil (Amparo) e parti para Campinas, onde tive a primeira oportunidade profissional em jornalismo impresso, em 1970, primeiro como revisor, depois como repórter etc. (Depois, segui para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília...). 

A primeira oportunidade me foi dada por Romeu Santini - por isso, transmito aqui nossa conversa no Facebook.  O apoio dele, por Morungaba na RMC, é relevante, independentemente de posições políticas. E, no meu caso, é especial - embora se deva descartar os elogios que me faz. É bondade dele.

Romeu Santini Miguel, aprendi a gostar de Morungaba quando conheci você dando os primeiros passos no jornalismo. Agora, Morungaba por mérito vai integrar a Região Metropolitana de Campinas. Em resumo, primeiro veio você, agora vem Morungaba, sua terra.

José Aparecido Miguel Criei, caro dr.Romeu Santini, um grupo no Facebook, sobre QUEREMOS MORUNGABA NA RMC. Sabemos como isso é importante, para que a minha querida terra saia da condição de ilha numa região de desenvolvimento. Sou, como sabe, um morunparense - mistura de Morungaba com Amparo, para onde nos mudamos, pois na primeira nem ginásio tinha naquela época. E você sabe como eu era muito simplório. Não quero minha cidade assim - o mundo é tão vasto, em benefícios e defeitos, que nós escolhemos. Se autorizar, publicarei seus comentários no grupo. Grande abraço.

Romeu Santini Autorizo o que você quiser e faça mais. Se o grande jornalista Miguel se fez profissional, se destacou e viveu sempre por Campinas, por que Morungaba não? Estou com Morungaba e não abro.

José Aparecido Miguel Você é grande! Tem uma história política importante. Seu apoio, certamente, vai ajudar Morungaba - vou amplificar isso, mostrando que um jornalista destacado, um político que em muitos mandatos comandou o Legislativo de Campinas, um ser humano bom (só um ser humano bom daria atenção a um simplório, em 1970, com uma calca quadriculada e havaianas, pedindo oportunidade - isso fora a japona, comprada na Ducal...) está com Morungaba. Abração.


Romeu Santini Obrigado Miguelão, escreva o que quiser que endosso. Abração. Depois vou visitar o Grupo. Estamos com Morungaba. Viva Morungaba.

sábado, 19 de outubro de 2013

Opinião - Um país atrasado

FERNANDO RODRIGUES
Um país atrasado
BRASÍLIA - Sou a favor da liberdade de expressão. Considero uma regressão civilizatória a retirada de um livro do mercado só porque um biografado se sentiu ofendido. Um cidadão incomodado deve ir à Justiça e ser ressarcido pelo dano causado. Mas quem vive e ganha dinheiro se expondo na mídia não tem como reclamar quando seus hábitos no café da manhã são revelados.

Apesar de pensar assim, acredito que Caetano Veloso, Chico Buarque e Djavan, entre outros, prestam um serviço ao ficarem do outro lado do muro. Eles nos ajudam a enxergar o óbvio: o Brasil é um país atrasado. Não estão disseminados por aqui os valores republicanos clássicos. Liberdade de expressão é uma abstração que não faz parte da vida real da imensa maioria dos brasileiros.

Caetano, Chico e Djavan compõem essa paisagem. Chocam parte dos leitores daFolha, mas será que a reação seria a mesma na maioria da população? Não somos o Brasil potência dos anúncios do governo na TV, em que os pobres estão sempre sorrindo e os direitos parecem plenos para todos.

O Brasil real é o das ruas com calçadas esburacadas e ônibus sujos e lotados. Da Justiça lenta e improdutiva. O Brasil é conservador. Seu conjunto de valores está em formação. A democracia só tem 25 anos.

Talvez o Datafolha pudesse perguntar a brasileiros que circulam no viaduto do Chá, em São Paulo, ou na Cinelândia, no Rio: "Você é a favor ou contra retirar do mercado um livro que exponha a vida de Roberto Carlos, incluindo a intimidade do cantor, dramas pessoais na infância sobre os quais ele não fala em público, casamentos malsucedidos e um lado menos conhecido da vida desse artista? Está certo publicar um livro que seja verdadeiro, porém constrangedor para Roberto Carlos?".

Suspeito que muitos aprovariam a censura prévia. O Brasil profundo é assim. Continua refém daquela velha profecia: corre o risco de ficar obsoleto antes de ficar pronto.

domingo, 13 de outubro de 2013

Estado de São Paulo - Secretário vai pedir escutas do PCC para punir

Fernando Grella quer ter acesso a dados que mostram cotidiano de achaques.

O secretário de Segurança de São Paulo, Fernando Grella Vieira, quer ter acesso aos dados das investigações do Ministério Público Estadual (MPE) a respeito das atividades do PCC (Primeiro Comando da Capital), para punir policiais corruptos. As informações levantadas durante três anos e meio, e reveladas pelo Estado na edição de sexta-feira, resultaram na denúncia de 175 envolvidos e mostraram o modo de agir da facção criminosa, que fatura R$ 120 milhões por ano. Em uma das gravações feitas pelo MPE, agentes do Departamento de Investigações Criminais (Deic) oferecem a um representante da chamada “ Sintonia dos Gravatas”, o “departamento jurídico” do PCC, arquivos de computador e pen drivers apreendidos numa operação policial, em 2011.

R$ 25 mil por telefone.

A facção comprou um detector de metal para testar meios de disfarçar celulares e não pagar propina a policiais. (Fonte: O Estado de S. Paulo, 13/10/2013.)

Brasil - PSDB melhorou serviços e PT reduziu desigualdade

Série histórica da Pnad mostra pontos fortes de governos tucano e petista.

Foram comparados cerca de 130 indicadores. Apesar dos avanços, especialistas alertam para o desafio de buscar qualidade. No momento em que a campanha de 2014 invade 2013, a análise dos dados dos últimos 20 anos permite comparar ganhos e perdas do Brasil. O governo Fernando Henrique (PSDB), assim como o de Itamar Franco, se destacou em expansão de serviços como iluminação e telefonia, redução do analfabetismo e acesso à educação. As gestões petistas do ex-presidente Lula e da presidente Dilma reduziram mais a desigualdade, aumentaram a renda e geraram mais empregos. É o que relata Paulo Celso Pereira a partir da análise da série histórica da Pnad, do IBGE.

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Os avanços do PSDB e do PT, comandantes do Planalto nas últimas décadas.

PAULO CELSO PEREIRA - O GLOBO (13/10/2013)

BRASÍLIA - Há anos uma disputa toma conta do debate político nacional: o que mudou mais o Brasil, a década dos governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, entre 1992 e 2002, ou a das gestões Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff? Ou, colocado de forma mais sintética: o PSDB ou o PT? Nos últimos anos, incontáveis discursos e peças publicitárias foram feitos para tentar fazer valer um ou outro ponto de vista. A partir da divulgação, há duas semanas, da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, referente a 2012, O GLOBO traçou uma comparação dos avanços, e eventuais retrocessos, ocorridos nas duas últimas décadas. Com base nos números, é possível afirmar: os tucanos foram os responsáveis por avanços mais sólidos na Educação, na expansão de serviços públicos e na ampliação dos bens de consumo básicos, enquanto os petistas tiveram resultados sensivelmente melhores nos indicadores relacionados ao trabalho, à renda e à redução da desigualdade social.

Para especialistas, desafio do Brasil é avançar na qualidade dos serviços.

No total, foram comparados cerca de 130 indicadores levantados anualmente pelo IBGE. Isso permite uma análise do Brasil que Itamar Franco recebeu de Fernando Collor de Mello em 1992 — já que o mineiro foi empossado em outubro daquele ano e colocou tucanos em postos-chave —, da situação deixada por Fernando Henrique para Lula no fim de 2002 e dos avanços obtidos pelo PT até o fim do ano passado. Para permitir uma análise fiel dos dados, a reportagem utilizou números do IBGE que excluem os dados recentes referentes à área rural da Região Norte, zona que só começou a ser pesquisada na PNAD em 2004.

Luz e água: expansão nos anos 90

No período entre 1992 e 2002, houve uma expansão sensivelmente maior nos serviços públicos básicos — iluminação elétrica, esgotamento sanitário, abastecimento de água e coleta de lixo — do que na década petista. No caso da eletrificação, apesar da propaganda oficial intensa do governo Lula em relação ao programa “Luz Para Todos”, a maior expansão do sistema ocorre na década anterior, quando o percentual de domicílios atendidos sai de 88,8% para 96,6%, deixando a situação perto da universalização, praticamente obtida em 2012, com o atendimento de 99,7% das residências. Vale destacar, no entanto, que quanto mais próximo da universalização chega um indicador, mais difícil é conseguir avanços, o que justifica, em parte, neste caso, uma evolução menor na última década.
Na coleta de lixo, a diferença é ainda maior.

Entre 1992 e 2002, o percentual de domicílios com lixo coletado vai de 66,6% para 84,8%, um avanço de 27,4%. Desde o fim do governo FH, o crescimento foi de 6,01%. Com a estabilização da moeda e a abertura da economia durante os governos Itamar/FH, os eletrodomésticos básicos, como geladeira, fogão e televisão, também chegaram aos domicílios mais pobres. A expansão desses itens é aproximadamente duas vezes maior nos governos tucanos em relação aos governos petistas. O avanço nas máquinas de lavar roupa e dos filtros de água, no entanto, são mais relevantes entre 2002 e 2012.

Educação é outra área medida pela Pnad em que os avanços obtidos entre 1992 e 2002 foram mais relevantes. Os governos Fernando Henrique/Itamar praticamente universalizaram o ensino fundamental, elevando de 86,6% para 96,9% o índice de crianças entre 7 e 14 anos na escola. A vantagem se repete na expansão do número de crianças de 5 e 6 anos e de 15 a 17 anos em sala de aula. No primeiro grupo, o avanço é de 43,2% entre 1992 e 2002, contra 19,2% entre 2002 e 2012; e entre os adolescentes a diferença é ainda maior: 36,6% na década tucana contra 3,4% na década petista. Os índices também são favoráveis aos tucanos na redução do analfabetismo e na elevação do percentual de pessoas com mais de oito anos de estudo.

O grande trunfo dos petistas são os indicadores sobre trabalho, redução da desigualdade social e elevação da renda real dos brasileiros. Na comparação fechada das duas décadas, a vantagem do governo petista no avanço da renda real, corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, é ligeiramente superior — 26,3% — contra 25,5% entre 1992 e 2002.

Com governos petistas, desemprego caiu
A dinâmica dos avanços foi muito distinta. Com a criação do Plano Real e a consequente estabilização de preços, a renda média do trabalhador avança 43% entre 1992 e 1996. A partir daí, no entanto, ela inicia uma trajetória de queda contínua até o fim do segundo governo FH, em 2002. No caso dos governos do PT, a renda real do trabalhador cresce permanentemente desde 2004.

— No governo Fernando Henrique, o aumento da renda se deu basicamente pela estabilidade de preços, e no governo Lula por crescimento econômico, aumento do salário mínimo, queda do desemprego e pela formalização (do emprego) — avalia o professor do departamento de economia da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Alberto Ramos.

O avanço na redução da desigualdade durante os anos Lula/Dilma também chama atenção. O índice de Gini, um indicador internacional que mede a concentração de renda, teve redução de 11,4% entre 2002 e 2012 contra apenas 1,4% entre 1992 e 2002. Junto com os dois resultados acima, a situação do desemprego pode ser apontada como o terceiro grande trunfo petista. Trata-se de um dos poucos índices importantes da pesquisa em que uma gestão (PT) obtém avanços relevantes, enquanto a outra (PSDB) apresentou retrocessos.

Durante os governos Itamar/FH, o desemprego cresce 39,2%, com o percentual de desocupados entre a população economicamente ativa indo de 6,5% em 1992 para 9,1% em 2002. Nos governos Lula e Dilma, a trajetória é inversa, e em dez anos o desemprego cai 30,8%, terminando 2012 com 6,3% da população desocupada.

Com um sindicalista na Presidência da República e vários outros em ministérios-chave na Esplanada, o governo Lula marca um avanço na formalização do trabalho: o percentual de trabalhadores com carteira assinada aumenta 34,2% em 10 anos, contra 1,7% na década anterior. O avanço é quase idêntico ao de contribuintes da Previdência Social, que aumenta 34% na década petista, contra 5,6% na era tucana.

Trabalho infantil: redução

Apesar de os governos Itamar/FH obterem resultado relevante na redução do trabalho infantil — 53,6% entre as crianças de 5 a 9 anos e 44,7% entre as de 10 a 14 anos — a ação do PT foi ainda maior para pôr fim a essa chaga: uma redução de 76,5% no percentual de crianças entre 5 e 9 anos que trabalham e de 61,9% no caso das crianças de 10 a 14 anos. Com esses avanços nas últimas duas décadas, a mancha do trabalho infantil está praticamente superada no país: em 2012, 0,4% das crianças entre 5 e 9 anos e 4,3% das entre 10 e 14 anos trabalhavam no Brasil.

Entre os principais indicadores de trabalho, apenas dois apresentam dados favoráveis aos tucanos. Trata-se da presença das mulheres no mercado de trabalho, que cresce 7,5% nos governos Itamar/FH contra 2,6% nos governos Lula/Dilma, e da formalização dos empregados domésticos. Entre 1992 e 2002, há um aumento de 48,7% no percentual de trabalhadores domésticos com carteira assinada contra 11,6% de crescimento entre 2002 e 2012. Chama atenção o fato de que na última década, ao mesmo tempo em que melhora a qualidade do trabalho, cai o percentual de pessoas que trabalham por conta própria ou são empregadores.

LINK

http://oglobo.globo.com/pais/os-avancos-do-psdb-do-pt-comandantes-do-planalto-nas-ultimas-decadas-10351112

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Petista e tucano não chegam a consenso sobre dados da Pnad.
Ao analisar informações do IBGE, eles veem razões distintas para avanços.

BRASÍLIA - Os especialistas em políticas sociais do PT e do PSDB fazem análises diferentes dos avanços obtidos de parte a parte nas duas últimas décadas. Professor da Unicamp e presidente da Fundação Perseu Abramo, que é ligada ao PT, o economista Márcio Pochmann avalia, por exemplo, que o aumento no consumo de bens como geladeira, televisão e máquina, ocorrido nas duas décadas, ainda que em níveis distintos, tem razões diferentes:

— Nos anos 90, a modernização se deu pela abertura comercial, que fez com que tivéssemos a entrada de muitos produtos importados baratos, associados à estabilização monetária. Não houve necessariamente o efeito renda. Tivemos um déficit comercial violento a partir de 1996. Na década de 2000, o efeito se deu mais por emprego, renda e crédito. E por ter sido o efeito emprego renda o impacto na desigualdade, e na pobreza foi maior.

Ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) durante o governo Lula, Pochmann considera que o posicionamento do governo do PT em relação ao salário mínimo e às leis trabalhistas foi decisivo para obter o avanço na renda e na formalização do emprego:

— Embora os empregos fossem de menor remuneração, ela subiu por causa do aumento do salário mínimo. Teve também um fato diferente que foi o ativismo sindical. O resultado dos acordos coletivos na década de 1990 foi pior, enquanto no governo Lula os salários subiram acima da inflação. Nos anos 1990, a lógica nas relações de trabalho era de flexibilização, havia uma quantidade enorme de empregos terceirizados e a perspectiva de mudar a CLT, o que levou a um crescimento da informalidade. A partir de 2003, a perspectiva foi de aumentar a fiscalização e houve intenção clara do governo de que a CLT não seria alterada e que os contratos deveriam ser feitos com base na CLT.

‘Núcleo duro da exclusão’

O professor afirma também que os méritos nos avanços educacionais não são exclusivos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso:

— Acredito que a responsabilidade maior tenha sido da Constituição de 1988, que estabeleceu as condições concretas para que o Brasil pudesse buscar a universalidade ao menos no ensino fundamental. No governo Lula, está praticamente atendida — afirma, fazendo raciocínio semelhante em relação ao avanço nos serviços: — É preciso analisar com detalhe, mas na medida em que vai atendendo a todos, o que falta é o núcleo duro da exclusão. Possivelmente é mais fácil avançar o saneamento em cidades médias e grandes do que em municípios mais distantes.

Coordenador de políticas sociais do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB, o deputado Eduardo Barbosa (MG) ressalta a importância de se demonstrar que os avanços em boa parte dos setores teve início ainda na década de 1990:

— O que a gente precisa desmistificar é a ideia de que o Brasil começou a partir do governo Lula. Isso é mentira. Os números mostram uma consequência de resultados que começaram lá atrás e que possibilitaram um planejamento de políticas públicas universais, na Educação e na Saúde, que trouxeram impacto na vida das pessoas.

Na avaliação do tucano, embora os indicadores de desigualdade tenham caído nos últimos anos, é preciso se criar uma nova visão sobre o que é a pobreza. E destaca a importância dos serviços básicos de saneamento e abastecimento de água, que evoluíram na gestão tucana, para melhorar as condições de vida dos mais pobres:

— Temos de ampliar o conceito de pobreza. Não podemos dar uma falsa impressão para a sociedade e para a população que precisa da política de transferência de renda. A situação de pobreza não pode estar centrada no foco de renda per capita. Esse conceito depende de políticas estruturantes, como saneamento.

Estabilização da moeda

Assim como Pochmann, no entanto, Barbosa considera que os avanços obtidos nos governos do PT em relação à redução do desemprego não podem ser creditados apenas aos méritos do ex-presidente Lula, mas sim à estabilização da moeda no governo Fernando Henrique:

— A questão da estabilidade econômica possibilitou a empregabilidade com ascendência. É consequência, ninguém gera emprego da noite para o dia. Os dados mostram que não foram muitas vezes os investimentos públicos que geraram esse emprego.
(Paulo Celso Pereira)

LINK

http://oglobo.globo.com/pais/petista-tucano-nao-chegam-consenso-sobre-dados-da-pnad-10351266

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Para especialistas, desafio do Brasil é avançar na qualidade dos serviços.
Segundo eles, universalização da Educação não é garantia de aprendizado.

PAULO CELSO PEREIRA

BRASÍLIA - Apesar de os indicadores da Pnad mostrarem avanços em praticamente todas as áreas nas últimas décadas, especialistas alertam para as deficiências difíceis de serem percebidas a partir apenas da análise desses números. A questão central é que muitas vezes os resultados quantitativos positivos ofuscam problemas qualitativos. O caso mais evidente é o da Educação. De acordo com Rosa Ester Rossini, professora titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), apesar de o ensino fundamental estar praticamente universalizado, o nível de aprendizagem ainda é muito baixo.

— Desde a ditadura, nós temos dados de alfabetização para consumo externo. Hoje, entre 40% e 60% dos estudantes de primeira à quarta série não sabem ler ou escrever. Igual percentual de alunos da quinta à oitava série sabe ler e escrever, mas não sabe o que lê e escreve. A situação é alarmante. Há, por exemplo, uma enorme perda de qualidade na entrada de jovens na universidade. O jovem, hoje, entra na faculdade e não sabe pensar. Sabe copiar e colar. Temos que começar quase do zero — lamenta a professora.

Luta por igualdade e equidade

Sobre os resultados obtidos na Educação pelos dois períodos de governo, o professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos reforça entendimento comum entre especialistas que analisam dados:

— Quando você chega a percentuais de 95% ou 96%, aumentar é muito difícil. Então, você tinha pouca coisa para fazer no governo Lula em relação à inclusão no ensino fundamental, por exemplo.
O professor da UnB analisa um outro problema não revelado de imediato pelos números: mesmo com os avanços na renda e no nível de emprego, ambos ainda atingem mais fortemente o mesmo grupo que mais sofria na década de 1990, que são os brasileiros com educação média.

— Se você pega a curva do desemprego, as taxas mais baixas estão entre os analfabetos e os de educação superior. Ou seja, o problema do desemprego no Brasil está na educação média. A estrutura do desemprego não mudou. Nos anos 1990 e hoje ela é similar. Ela se desloca, mas a estrutura é exatamente a mesma — explica Ramos: — O aumento do salário mínimo beneficia os trabalhadores menos qualificados. No caso dos trabalhadores do ensino médio, há uma estagnação em termos reais do salário. Isso ocorre porque as pessoas estão chegando ao mercado de trabalho com educação média e como há um excesso de oferta isso tende a reduzir os salários.

A professora Rosa Ester Rossini, especialista em questões de gênero, destaca também que o avanço na participação das mulheres no mercado de trabalho não deve ser fruto de comemoração intensa. Segundo ela, é resultado das dificuldades das famílias de serem mantidas apenas com o trabalho dos maridos. E, ao mesmo tempo, de uma opção das empresas por remunerações menores.

— Em relação ao trabalho da mulher vejo conquistas enormes, mas elas, no fundo, entraram no mercado de trabalho porque, com o número de horas que o companheiro trabalha durante a semana, é impossível manter a família em condições mínimas. Então, a intensificação não é só uma conquista. A mulher entra no mercado e não ganha igual ao homem, talvez só no serviço público. A gente tem que lutar é por igualdade e equidade — reforça Rosa Ester.

Outra diferença grande entre os dois governos é em relação à formalização do emprego, que levou a carteira assinada para trabalhadores de ambos os sexos. Há ampla vantagem para os governos petistas. O professor Carlos Alberto Ramos diz que seu marco inicial é a adoção do câmbio flutuante e a desvalorização do Real em 1999:

— O corte da formalização é nitidamente em janeiro de 1999, com a desvalorização do Real. Não se sabe muito bem por que, mas depois que você adotou a taxa de câmbio flexível, você tem um processo de formalização muito forte, que se junta com um aumento do salário mínimo.

LINK

http://oglobo.globo.com/pais/para-especialistas-desafio-do-brasil-avancar-na-qualidade-dos-servicos-10351224

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

R$ 1 milhão de reais para infraestrutura urbana de Morungaba

O município  de Morungaba, representado pelo prefeito José Roberto Zem, a vice prefeita Claudia Rossi e pelos vereadores Cléber Ferreira, Tomas Federicci, Luis Freitas e Antonio Salvador Marques, participaram na última  quinta feira (10/10/2013),  no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, da assinatura de cinco convênios  no valor de R$1.013.423,03, para obras de infraestrutura urbana, e mais uma academia ao ar livre, destinada para a APAE. 

Dos cinco convênios assinados, quatro serão destinados ao asfaltamento, execução de guias e sarjetas  de 10 ruas  nos bairros Jardim Repouso e Parque das Estâncias. No Jardim Repouso serão contempladas: Rua Gabriel Troiano e embocaduras, Rua  Henrique Bories, Rua Dorival José Massarente, Rua Romeu Frare e  Rua Antônio Bueno de Godoy. No bairro  Parque das Estâncias serão contempladas: Rua  Albertina Pelisson Troiano, Rua Mário Roncada, Rua Cesiro Roncada, Rua Lázaro de Oliveira e Rua Giácomo Polisello.


"Fico muito contente em poder assinar estes convênios, juntamente com minha vice Claudia e vereadores, e em breve daremos início às obras nestes dois bairros que ainda não contam com o benefício do asfalto em  10  de suas ruas, atendendo ao anseio dos moradores  e que fazem parte de nosso plano de governo, mostrando mais uma vez que estamos no rumo certo. Esperamos em breve assinar novos convênios para concluir  as ruas que faltam nestes bairros",  comentou  Beto Zem, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura.

Na foto, a vice-prefeita Cláudia Rossi, o prefeito Beto Zem e o governador Geraldo Alckmin durante assinatura de convênios com o Governo do Estado.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Opinião - Rompendo com temas tabus - José Aparecido Miguel

DIA 8 DE OUTUBRO - DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL.

Artigo escrito para a edição especial de Jornalistas & Cia. e para o Jornal da Comunicação Empresarial.

Rompendo com temas tabus

José Aparecido Miguel (*)

Naqueles tempos, nos anos de 1980, pouco existia de arcabouço teórico, no Brasil, para sustentar a prática de Comunicação Social ou Empresarial. Tive a satisfação de participar, de leve, da equipe da Rhodia, onde nasceu, certamente, um dos trabalhos pioneiros, consistentes e de qualidade no setor. Era o abrangente Manual de Comunicação Integrada, criado pelos jornalistas Walter Nori e Otávio Bueno da Fonseca, que até 10 mandamentos tinha de como se relacionar com a imprensa. É um marco de nossa atividade, folheado até hoje por quem desenvolve planos de comunicação empresarial. Porém, para tudo funcionar bem é preciso reconhecer que a liderança maior da empresa ou entidade esteja firmemente engajada no trabalho de Comunicação, fato registrado com o então presidente da Rhodia, Edson Vaz Musa, ao dar seu aval para o plano “Portas Abertas”.  

Fui editor da Revista da Rhodia. Tive a honra de nela publicar um artigo exclusivo de Vilas Boas Corrêa, comemorado colunista político do Jornal do Brasil, sobre a importância da Assembleia Constituinte de 1988 para os trabalhadores da empresa e para todos os brasileiros – e lá se vão 25 anos. Ação assim era totalmente incomum; para muitos, era proibitiva. A comunicação empresarial evoluiu. Resumidamente, temos hoje o setor melhor estruturado, a força de entidades como a Aberje, sua organização e seus estudos, as contribuições acadêmicas, a velocidade dos meios eletrônicos nas nuvens da Internet; temos a presença de grandes grupos empresariais dedicados à comunicação e o desenvolvimento de pequenas e médias empresas, capazes de atuar com profissionalismo e competência. É uma atividade bem institucionalizada, capaz de ser dinâmica e moderna dentro de sua perenidade.


(*) José Aparecido Miguel, sócio-diretor da Mais Comunicação – SP.

LINK com a íntegra da edição:

http://www.jornalistasecia.com.br/edicoes/diadacomunicacao.pdf?__akacao=1628016&__akcnt=bb4a14c0&__akvkey=3b4f&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=J%26Cia%2FJCC+--+Especial+Dia+da+Comunica%E7%E3o+Empresarial

Estado avalia inclui Morungaba na Região Metropolitana de Campinas

iG Paulista - 08/10/2013 - 05h00 |

Bruno Bacchetti | igpaulista@rac.com.br

A Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano de São Paulo determinou a realização de um estudo de viabilidade da inclusão de Morungaba na Região Metropolitana de Campinas (RMC). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (7), durante reunião entre o prefeito de Morungaba, José Roberto Zem (PV), e o secretário de Desenvolvimento Metropolitano de São Paulo, Edmur Mesquita.


O estudo será feito pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. (Emplasa) e englobará aspectos econômicos, conurbação (limites urbanos com cidades da RMC), Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Índice Paulista de Responsabilidade Social (IRPS). Esses quesitos avaliarão, entre outros fatores, a circulação de pessoas entre as cidades (moradores de Morungaba que estudam e trabalham em Campinas e vice-versa, por exemplo).


“Encaminhei ofício à vice-presidência da Emplasa, que é a diretoria competente para realizar os estudos. Quero fazer isso de maneira prudente e ao mesmo tempo dando a velocidade necessária”, explicou Mesquita. Na próxima terça-feira, o vice-presidente da Emplasa, Luiz José Pedretti, e a diretora-executiva da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), Ester Viana, estarão em Morungaba. Eles irão se reunir com técnicos da Prefeitura para dar início ao estudo e colher informações sobre o município.


Caso o estudo aponte para uma decisão a favor da entrada de Morungaba no bloco, o governo estadual enviará um projeto de lei complementar para a Assembleia Legislativa. A expectativa é que no primeiro semestre do próximo ano a proposta entre na pauta de votação dos deputados estaduais.


“Na medida em que a Emplasa conclua o estudo, ele será encaminhado à Casa Civil e ao governador para que seja feita avaliação técnica e a decisão adotada pelo governador. Se positiva, será encaminhado um projeto para a Assembleia apreciar”, disse Mesquita.


O prefeito de Morungaba saiu otimista do encontro realizado ontem. Para ele, a entrada de Morungaba na RMC é uma questão de justiça e fazer parte do bloco trará novas possibilidades econômicas e sociais para o município de 12 mil habitantes, localizado há cerca de 40 quilômetros de Campinas.


“Estou muito otimista. Luto por isso desde que entrei na política, quando a RMC foi formada não houve um empenho dos governantes em incluir Morungaba nesse bloco. Eu brinco que nós somos ‘órfãos’, porque o dia a dia de Morungaba é em Campinas. Estar na RMC trará visibilidade ao município”, destacou Zem.


“Estou ansioso, mas confiante. Estamos fazendo tudo passo a passo, mas gostaria que a definição saísse ainda neste ano”, acrescentou o prefeito.


Autora de um projeto indicativo na Assembleia Legislativa para incluir Morungaba na RMC, a deputada estadual Célia Leão (PSDB) esteve presente à reunião. A tucana defendeu a inclusão do município no bloco pela ligação geográfica, econômica e social com a região.


“Entramos com esse projeto para suscitar o debate, porque na época se entendeu que essa é uma prerrogativa do Executivo. Do ponto de vista social, Morungaba se vale da RMC, além de ser uma cidade muito próxima e com vocação para o turismo rural”, afirmou.

Expectativa

O secretário estadual Edmur Mesquita acredita que a aprovação unânime à inclusão de Morungaba na RMC pelo Conselho de Desenvolvimento, o convite do Parlamento da região metropolitana para incluir Morungaba nas reuniões da entidade, e o apoio maciço de vereadores e deputados de todos os partidos pesarão a favor da solicitação do município.


“Reconheço que existe uma luta antiga e histórica de Morungaba, e há também um movimento da sociedade a qual o governador está atento e levará em conta.
É uma matéria suprapartidária”, finalizou. (Fonte: Rede Anhanguera de Comunicação/Correio Popular/iG.)


LINK:


Morungaba quer ser o 20º município da RMC

Houve unanimidade. O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (CDRMC) envio ofício, dia 13 de setembro de 2013, ao secretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano, Edmur Mesquita, informando que, na reunião ordinária do Conselho, realizada em Valinhos, dia 20 de agosto, foi analisada a solicitação formulada pessoalmente pelo prefeito da Estância Climática de Morungaba, José Roberto Zem (Beto Zem), para a inclusão de seu município na RMC,

A proposta foi aprovada no âmbito das prerrogativas do CDRM, sendo que os poderes constitucionais para a pretendida inclusão são exclusivos do Governo do Estado.

O prefeito Beto Zem, reeleito para o cargo, disse no encontro que há muito tempo vem pleiteando  a inclusão de Morungaba na RMC por estar localizada na divisa com Campinas (aproximadamente 42 quilômetros de distância),  Amparo (26km), , Itatiba (18 km), Pedreira – integrantes da área. Lembrou também que Morungaba integra o Circuito das Frutas, juntamente com Valinhos e Vinhedo, também participantes da RMC.

“O cotidiano do cidadão morungabense está interligado à região. Foi uma injustiça Morungaba não ter sido incluída na época de da criação da Região Metropolitana de Campinas”, comentou o prefeito.


 (Folha da ata sobre o encontro registra o pedido do prefeito de Morungaba.)

No ofício ao secretário estadual Edmur Mesquita (CD-RMC nº 45/2013, o presidente do Conselho, Milton Serafim, para que se dê sequência na tramitação dessa proposta junto aos órgãos estaduais afins, encaminha oficialmente o pleito de Morungaba, que leva “a chancela de aprovação unânime do CDRMC”.


 (Ofício enviado ao governo do Estado.)


Criada em junho de 2000, pela lei complementar estadual nº 870, a Região Metropolitana de Campinas tem aproximadamente 3.840 quilômetros quadrados; 3 milhões de habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2013; Índice de Desenvolvimento Humano elevado, com 0,835 pontos; Produto Interno Bruto – PIB, R$ 91,8 bilhões/ano ou 11,45% do Estado; PIB por pessoa, R$ 48.332,70, de acordo com o IBGE-2010.

É formada por 19 municípios: Americana, Artur Nogueira, Campinas (cidade-sede), Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d'Oeste, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.  O Estado de S. Paulo conta com 645 municípios.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

APM promove, em novembro, congresso de tecnologia de informação para os municípios (3/10/2013)

Associação Paulista de Municípios – APM, preocupada em apresentar aos seus associados soluções em TI para a modernização da administração municipal, promove o 13º CBTIM – Congresso Brasileiro de Tecnologia da Informação para os Municípios dias 26, 27 e 28 de novembro próximos, na Alameda Rio Negro 585, Edifício Demini – Alphaville – Barueri, São Paulo (fone (11) 2176-5190 – fax: (11) 2176-5191).

Segundo a entidade, a APM foi pioneira no Brasil na realização de Congresso de Tecnologia da Informação para os municípios, sendo o primeiro realizado no ano de 2000. Desde então e a cada ano, a Programação se enriquece, com a apresentação das ferramentas e soluções que o mercado oferece, contribuindo efetivamente no desenvolvimento e modernização das gestões públicas municipais.

OBJETIVOS

Reunir e apresentar aos gestores municipais as mais modernas ferramentas e soluções de Tecnologia da Informação disponíveis no mercado, para valorizar e aperfeiçoar as gestões públicas municipais e, conseqüentemente, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

• Apresentar soluções e serviços de TI para a eficiência e eficácia das administrações públicas municipais, visando à melhora da arrecadação e também dos serviços prestados aos cidadãos.

• Buscar instrumentos para a inclusão digital nas administrações públicas municipais e em todas as esferas e da sociedade em geral.

• Praticar a integração das administrações municipais, estaduais e federal com controle comum dos recursos, programas e atividades.

• Diminuir o custo da administração e aumentar a rapidez dos serviços prestados pelos municípios brasileiros. 

(Fonte: http://www.apaulista.org.br)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Opinião - O voo da galinha - Arnaldo Jabor (2/10/2013)

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo, 1/10/2013.

A extensa reportagem da revista inglesa The Economist sobre o Brasil devia servir como um programa de governo para a presidenta Dilma.

A revista é reconhecidamente a melhor do mundo em seriedade e profundidade de informação. No entanto, nossa raivosa e arrogante Chefa considerou a matéria uma espécie de oposição à sua administração cada vez mais 'bolivariana': "A revista está mal informada, etc." e repetiu os slogans que seus assessores petistas lhe sopram. É tão impressionante isso tudo. O tom geral da matéria deplora, lamenta que o Brasil, com todas as condições para uma decolagem, um 'take off', esteja jogando tudo para o alto, tanto pelo olho nas eleições quanto pela teimosia ideológica de enfiar o País dentro de um programa arcaico e inútil. Claro que os governistas acusarão a revista de "imperialista", de "neoliberal", de estar do lado das "grandes corporações" - o mesmo uso que fizeram sobre a espionagem americana na Petrobrás (será que descobriram por que a Petrobrás comprou uma refinaria no Texas por 1 bilhão e 200 milhões de dólares que não consegue vender nem por 100 milhões?).

Essa gente que está no poder bota sempre a culpa de nossa indigência em alguém de fora. Nosso amigo e líder Nicolás Maduro, da Venezuela, disse que a falta de papel higiênico, de comida e de energia é tudo culpa dos Estados Unidos. Seguimos sua linha.

Aliás, preparem-se para uma eventual reeleição da Dilma que, ao que tudo indica, vai partir para o 'bolivarianismo' explícito, como já declara o PT e em seu site. Será que a nova Dilma vai se 'cristinizar' para a construção do 'socialismo imaginário' que justificou o 'mensalão'?

Na realidade, a revista, em seu artigo chamado Será que o Brasil se detonou?, praticamente só faz perguntas. "Por quê?" - pergunta a revista o tempo todo.

Por que, entre os países emergentes, nós temos o pior desempenho? Terá sido apenas um voo de galinha (chicken flight?), pois aproveitamos muito mal a enxurrada de dinheiro que entrou aqui nos últimos anos? Por quê? Por que o governo não ataca os problemas principais, enunciados por qualquer economista sério do mundo e se detém em remédios demagógicos, como buscar médicos medíocres em Cuba para fazer propaganda socialista nas cidades pobres, como o ridículo trem-bala, como os estádios bilionários para a Copa, que até nosso povo 'futeboleiro' condenou nas manifestações? Por que o famoso PAC, com seu 'desenvolvimentismo tardio' não consegue terminar nem 20% das obras propostas? Por que o governo não consegue privatizar (opa: 'fazer concessões') nem rodovias, nem ferrovias, nem aeroportos, sem errar várias vezes, sem conseguir redigir contratos decentes, atraentes? Por que o rio S. Francisco continua parado, com grandes regos secos que o Exército fez? Por que não explicam à população as causas dos atrasos, em vez de gastarem bilhões em propaganda enganosa? Por que o número de carros dobrou em 10 anos e as estradas continuam podres e paralisadas? Por que a China acaba de cancelar a compra de 2 milhões de toneladas de soja por causa da dificuldade do 'gargalo Brasil'? Por que a maior produção de soja no mundo fica na fila infinita de caminhões porque não há silos, detidos pela burocracia mais atrasada do planeta? Por que a inflação pode se descontrolar de novo? Por que contrataram mais de 100 mil pelegos para boquinhas no governo, em vez de cortar custos da atividade-meio? Por que estimular o consumo, sem estimular o aumento da oferta? Por que os preços no Brasil são o dobro de qualquer país do mundo, sendo que o chamado 'Big Mac Index', a ferramenta de comparação de preços, mostra que nosso Big Mac é 72% mais caro que em qualquer lugar e carros custam 45 mais caro que no México, EUA? "Ah... porque a carga tributária é de 36% do PIB e nos outros países semelhantes não passa de 21%." Então, por que não lutar por uma reforma tributária profunda, em vez de jogadas periódicas premiando uma ou outra atividade? Por quê? "Ah, porque é muito difícil passar no Legislativo..." Mas, por que não usar toda a força da maioria que têm para isso? Por que a agroindústria, tão esquecida pelo governo (que gosta mais do MST), nos salva todo ano com sua lucratividade? Será que vai bem justamente porque o governo não se meteu? Por que o SUS é a porta do inferno? Por que a educação zero está impedindo a produção nacional, sem mão de obra para nada? Por que temos o recorde mundial de analfabetismo funcional? Por que será que os investidores internacionais têm medo de vir para cá, ultimamente? Será que é porque eles sabem que nós mudamos regras, não respeitamos contratos nem marcos regulatórios e porque nós queremos lhes enfiar o Estado goela abaixo? Por que será que, de todo o dinheiro arrecadado para as aposentadorias no País, 50% é para pagar apenas 20 % dos aposentados (setor público, claro), enquanto a outra metade é para pagar os 80% restantes? Por que somente 1,5% do PIB é investido em infraestrutura, quando no resto do mundo é por volta de 4%? Por quê? Nossa infraestrutura é a 114 pior entre 148 países.

Ou seja, continuamos sob 'anestesia mas sem cirurgia' (Simonsen). Por quê? Talvez a resposta esteja em Platão e sua carroça. Ele disse que é dificílimo guiar um carro com dois cavalos diferentes - um bom marchador e outro manco e lento. É nosso destino, em um governo dividido entre o 'bolivarianismo' e as necessidades óbvias, reais do País. Ao contrário do que proclamam, o óbvio pragmatismo administrativo não é 'de direita' não, e seria bom para o crescimento e para reduzir a desigualdade.

A matéria do The Economist tem a boa intenção de nos acordar para a racionalidade; não quer nos destruir, não é da 'oposição'. A reportagem da revista, que é lida no mundo inteiro, serve para nos lembrar da famosa frase de Reagan (sim, o reacionário) - perfeita para nos definir: "O Estado não é a solução; o Estado é o problema".

Ah, sim; a revista esqueceu de mencionar uma importante força da natureza que nos impele para o erro: a muito esquecida categoria política da... Burrice.

Opinião - Blog Outras Páginas - Analfabetismo e homens de bem - José Aparecido Miguel (2/10/2013)

Na contramão da propaganda política, é possível perceber que o Brasil constrói  um difícil futuro para as próximas gerações, embora tenha registrado, nos anos de Fernando Henrique Cardoso e de Luiz Inácio Lula da Silva, significativos avanços em todas as áreas.
Estado de S. Paulo (28/9/2013) escreve que o analfabetismo para de cair pela 1ª vez desde 2004. O assunto saiu em jornais no sábado, dia da semana que, em geral, as pessoas estão mais desatentas ao noticiário – não à toa, empresas costumam anunciar demissões ao final da sexta-feira. “A taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais, porém, parou de cair e teve leve alta. Em 2011, ela era de 8,6%. Em 2012, chegou a 8,7% (mais de 13 milhões, calcula-se). Com isso, o País fica mais longe de cumprir a meta firmada na ONU de reduzir a proporção de analfabetos para 6,7% até 2015”, segundo dados do governo na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, que ouviu 362,4 mil pessoas em 147,2 mil domicílios de todos os Estados.
Destaques do estudo oficial preocupam:
Saneamento básico
42,9% dos lares brasileiros não têm coleta de esgoto.
Trabalho infantil
3,5 milhões de jovens de 5 a 17 anos trabalham no País, 4,2% menos que em 2011.
CONECTADO E ATRASADO
No mesmo sábado, o jornal Estado de Minas mostra, segundo o Pnad, “um país conectado, mas ainda atrasado”. Assim, entre os mineiros, o quadro é este:
“O percentual de adolescentes entre 15 e 17 anos na escola em Minas em 2012 era de 85,8%, superior à média nacional (84,2%). Na faixa etária de 18 a 24 anos, porém, só 27,6% dos mineiros estavam nas salas de aula, taxa pior que a brasileira, de 29,4%”.
Outros números:
Coleta de lixo
11% é o percentual da população mineira sem acesso. A taxa se assemelha à do Brasil: 11,2%.
Gravidez
10,3% é o índice entre mineiras de 15 a 19 anos. No Brasil aumenta para 14,4%.
Internet
Ah! O total de residências brasileiras ligadas à internet chegou a 40,3%. Não se revela o que fazem na rede – a maioria, talvez, trocando mensagens sobre celebridades e futilidades no Facebook, no Twitter, etc., ou falando sobre nada no celular (51,4% das residências do País têm somente celular), sem contar as novelas da televisão (97,2% dos lares do País possuem ao menos um aparelho de televisão).
(Sei, distração e entretenimento também são precisos…)
Ensino Fundamental
Porém, faz poucos meses, O Globo reportou que, entre maiores de 15 anos, só 55% dos brasileiros concluíram o fundamental. Eram 60% em 2000. Tem mais e todos sabemos: “a infraestrutura é outro problema que o país não conseguiu resolver: um em cada dez brasileiros gasta pelo menos uma hora no trajeto de casa até o trabalho”.
No mesmo jornal (11/8/2013), noticia-se: “Baixa qualificação: Juventude desperdiçada”. “Estudo do IBGE mostra que o desemprego em geral caiu 53,8% entre 2003 e 2013 nas seis maiores regiões metropolitanas; entre os jovens, a queda foi de 41,6%, informa Clarice Spitz. A qualificação ruim, alertam analistas, explica essa performance”.
Na economia, outras revelações do nosso atraso. “Quase 53 milhões de brasileiros não têm conta bancária, cartões ou poupança. Dá para confiar no cofrinho?”, escreve o Correio Braziliense (30/9/2013).
(Pré-sal, pré-sal…, fico a pensar.)
O Globo (29/9/2013) publica que a autossuficiência no refino da Petrobras, que faz 60 anos dia 3 de outubro, virá só em 2020.
ABAIXO A MERITOCRACIA?
Enquanto o percentual de adolescentes entre 15 e 17 anos na escola chega a 84,2%, na média nacional, e 29,4% na faixa etária de 18 a 24 anos, o Brasil vai se “perdendo no mérito”, na opinião de Gustavo H. B. Franco, escrita em O Estado de S. Paulo (29/9/2013).
“Parece haver algo de muito suspeito no reino das políticas públicas quando o talento, o das empresas e também o das pessoas, deixa de ser reconhecido e recompensado. A mensagem típica nas medalhas concedidas a estudantes e esportistas, “honra ao mérito”, vem caindo em desuso com enorme velocidade, e dando lugar a uma nova cultura que canhestramente utiliza os dogmas da inclusão e da igualdade em detrimento de qualquer distinção pelo mérito; premiações e bonificações têm sido crescentemente tratadas como formas neoliberais de discriminação”.
Franco explica que o princípio será útil para os que precisarem explicar a seu filho adolescente que ele não vai entrar na universidade pública a despeito de uma boa nota do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), pois a regra das quotas é tal que seu lugar será de alguém com o desempenho escolar muito pior. (…)  “No caminho de nossa maior prioridade, o crescimento, há uma pedra, a produtividade, que permanece estagnada e nossos sindicatos não permitem que seus acordos coletivos incluam cláusulas prevendo remuneração proporcional ao desempenho. De onde pode vir o incentivo a fazer mais e melhor? As bonificações têm sido um tema muito contencioso, por exemplo, nas negociações com sindicatos de professores, que resistem a esquemas remuneratórios que utilizem metas e avaliações. O noticiário sobre a greve dos professores do município do Rio de Janeiro registrou diversas faixas com dizeres como “abaixo a meritocracia”. A que ponto chegamos”.
Acrescento mais um trecho do artigo: “No terreno das empresas, a ideia de meritocracia vai pior ainda. O Brasil ocupa a posição 130 de 185 países em termos de “ambiente de negócios”, segundo o Banco Mundial, e a posição 100 em 177 países em “liberdade econômica” segundo o Wall Street Journal. E tem estado assim nos últimos 5 ou 10 anos sem nenhuma indicação de mudança”.
Gustavo Franco conclui que se o mérito não readquirir precedência, para pessoas e empresas, não vamos a lugar algum.
O cenário e a expectativa de futuro melhor são preocupantes. Como li recentemente, talvez o irlandês Edmund Burke tivesse razão quando afirmava que “o mal só triunfa quando os homens de bem nada fazem”.
José Aparecido Miguel, sócio da Mais Comunicação, www.maiscom.com, é jornalista, editor e consultor em comunicação.
TEXTO DIVULGADO ORIGINALMENTE EM

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Morungaba inaugura mais uma Quadra Poliesportiva beneficiando moradores da Vila Mariana (1/10/2013)

O prefeito da Estância Climática de Morungaba, José Roberto Zem (PV), inaugurou na ultima sexta feira, 27/09, a Quadra Poliesportiva Municipal “José Machado”, a sexta nos últimos cinco anos, ao custo de R$190 mil com recursos do município. Localizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Amélia Fúria, no Bairro Vila Mariana.



Compareceram ao evento, além do Prefeito, a Primeira Dama  Ana Paula Frare Zem, a Vice Prefeita Claudia Pretti Rossi Cardoso Pinto, o  presidente da Câmara Marco Antonio de Oliveira e  vereadores, o Deputado Estadual Vitor Sapienza, Diretores Municipais, Diretores das escolas municipais, professores e assessores de deputados e o Padre Vitório que abençoou a nova quadra, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura.

Em seu discurso, o chefe do executivo, Beto Zem, se emocionou ao anunciar mais uma conquista de sua gestão e que fazia parte de seu plano de governo, a compra de um terreno para a construção de aproximadamente 150 casas populares. Compra esta concretizada graças ao empenho do Prefeito na negociação com a proprietária e da parceria com a Câmara de vereadores que antecipou uma devolução para a Prefeitura de R$ 400 mil que serviu como parte na transação.

“Esta é uma noite muito importante para a cidade, estamos entregando aos moradores da Vila Mariana esta Quadra que servirá aos alunos da escola e a toda comunidade, incentivando a prática de esportes como forma de afastar nossos jovens das drogas. Estou feliz por chegar ao meu quinto ano como prefeito entregando obras e anunciando melhorias à população, mostrando que estamos no rumo certo” comentou Zem.

Morungaba contemplada pela Secretaria do Meio Ambiente com caminhão coletor e compactador de lixo (19/9/2013)

O prefeito da Estância Climática de Morungaba, Beto Zem, assinou nesta quarta-feira, 18 de setembro,  convênio com o Governo do Estado de São Paulo, para a aquisição de um caminhão coletor e compactador para melhorar a gestão dos resíduos sólidos, via Crédito Ambiental Paulista, programa da Secretaria do Meio Ambiente.

A compra do equipamento será feita diretamente pelo município, baseada em uma ata de registro de preços realizada pelo Governo do Estado, que possibilitou ganho em escala. "O caminhão coletor e compactador custava R$ 270 mil. Com a ata de preço, caiu para R$ 194 mil", explicou Beto Zem, segundo sua assessoria de imprensa.


Ao todo, serão assinados 217 convênios com municípios de até 50 mil habitantes para aquisição de caminhões zero quilômetro, num investimento de R$ 43,5 milhões. As prefeituras irão adquirir 181 caminhões coletores e compactadores de lixo, 22 modelo pipa e 14 de coleta seletiva. Nesta quarta-feira, foram assinados 170 convênios.

Prefeitos aprovam inclusão de Morungaba na Região Metropolitana de Campinas (21/8/2013)

Em reunião realizada na cidade de Valinhos na manhã desta terça-feira, os prefeitos das cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas (RMC) receberam do Governo do Estado, por intermédio do secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edmur Mesquita, uma atualização da Agenda Metropolitana, lista de programas, projetos e obras que contemplam a RMC, lançada pelo Governador Geraldo Alckmin em 2011. 

Segundo texto de Karina Folegatti, da assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Valinhos, os prefeitos também aprovaram o pedido de inclusão da cidade de Morungaba à Região Metropolitana de Campinas, hoje formada por 19 municípios. O prefeito de Morungaba, Beto Zem, agradeceu o apoio do Conselho e, agora, aguarda estudos e promulgação de uma lei complementar do governador Geraldo Alckmin para consolidar a inclusão da cidade na RMC.

Prefeito no interior paulista renuncia para 'não roubar' (2/08/2013)

Menos de oito meses depois de assumir o cargo, um prefeito do interior de São Paulo abriu mão do mandato. O motivo: o salário baixo demais em relação ao que ganhava como médico.

"Ou voltava a trabalhar e ganhava meu dinheiro honestamente ou tirava da prefeitura", disse Márcio Faber (PV) à TV Globo, após deixar o cargo em Paranapanema. Faber afirmou que o salário de R$ 5.800 não chegava a 20% do que recebia como médico - R$ 30 mil.


"É um caso inédito no Brasil: alguém renunciar para não roubar", disse o vice-prefeito Antonio Nakagawa. Também filiado ao PV, ele afirmou ter sido pego de surpresa pela decisão. Nakagawa, o novo prefeito, disse que vai aceitar o salário: "Sou contador e aposentado.
Para mim é suficiente", escreve o jornal Folha de S. Paulo.

Recursos para o Parque das Estâncias (5/7/2013)

O município de Morungaba será beneficiado com recursos de R$ 200 mil, intermediados pelo Deputado Estadual Chico Sardelli (PV). A solicitação foi apresentada pelo prefeito José Roberto Zem (PV) em audiência realizada em São Paulo no início de abril com o subsecretário da Casa Civil para Relacionamento com Municípios, Rubens Cury.

O governo do Estado já autorizou a liberação dessa verba, mediante apresentação do projeto técnico pela Prefeitura. O prefeito Zem anunciou que os recursos serão utilizados na realização de obras de infraestrutura urbana no bairro Parque das Estâncias. “Fico muito feliz em conseguir melhorias para a população de Morungaba. Continuo trabalhando para que outras reivindicações da cidade possam ser atendidas”, disse Sardelli.

O prefeito de Morungaba também se pronunciou, "é muito importante este tipo de parceria, é fruto de muito trabalho e de um ótimo relacionamento com os deputados de um modo geral, e tenho absoluta convicção, que em breve, receberemos mais recursos para melhorias em nossa cidade e outros bairros também serão contemplados" concluiu Zem. 

Sabesp considera Morungaba referência nacional em tratamento de esgoto (18/06/2012)

De acordo com Maurício Polezi, Gerente Operacional da Sabesp, a Estância Climática de Morungaba “é considerada referência nacional em coleta e tratamento de esgoto”. Polezi esteve reunido com o prefeito do município, José Roberto Zem (PV), na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que foi revitalizada e entregue em agosto de 2011.

Com o investimento de R$ 580 mil em obras da Sabesp - que iniciaram ainda em 2009 e foram entregues no ano passado -, os números de coleta de esgoto ultrapassaram os 96%, destes 100% é tratado e devolvido ao Ribeirão dos Mansos com o nível de oxigênio da água superiores a 5,5 mg/l.

Para Beto Zem, Morungaba ser considerada referência nacional é motivo de “orgulho”. “Nosso município é uma Estância Climática com vocação para o turismo. A revitalização da lagoa e o tratamento completo do esgoto foi um pedido que fiz na direção da Sabesp logo no início do meu mandato. Eles nos atenderam e hoje somos exemplo para o Brasil”, afirmou na presença dos funcionários da Sabesp Wilson Aparecido Stocco, gerente da divisão de Itatiba, e Rubens de Moreaes Júnior, encarregado do posto de operação local.

Em nível de excelência no tratamento de esgoto com o certificado ISO 14001, a lagoa, que antigamente era apelidada pelos moradores de “pinicão”, hoje não emite odores e é habitada por uma linhada de patos.

Tratamento no Brasil

O Brasil apresenta índices de 52% de coleta de esgoto e 37,9% de tratamento de todo o resíduo gerado. (Fonte SNIS – Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento).

Ribeirão dos Mansos

Pertencente à sub-bacia do rio Jaguari, o Ribeirão dos Mansos contribui com a despoluição do rio Tietê. Afluente do rio Jaguari, o principal rio de Morungaba forma junto ao rio Atibaia o rio Piracicaba que deságua no rio Tietê. A sub-bacia representa 7% da população das bacias do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí). (Fonte Plano de Bacias PCJ 2004-2007).

Texto distribuído pela Prefeitura Municipal da Estância Climática de Morungaba (SP) - Leandro Bastos.

Morungaba comemora 125 anos de fundação (14/06/2013)

PROGRAMAÇÃO ANIVERSÁRIO DA CIDADE – JUNHO/JULHO 2013.

JUNHO

A programação comemorativa aos 125 anos da Estância Climática de Morungaba começou dia 31 de maio de 2013, com o 4º Encontro de Motociclistas de Morungaba, seguido, no dia 7 de junho, do espetáculo Infantil “Le Cirque Mágique” e do “Chorinho de Cara Nova”, entre outros eventos, segundo a Prefeitura local. A data oficial de fundação de Morungaba – que se chamou Conceição da Barra Mansa até 1919 - é 29 de junho de 1888. Conheça a programação a seguir e/ou em andamento.


De 10/06 a 26/07 - 3º Concurso Fotográfico de Morungaba.
Coletânea das melhores fotos atuais de Morungaba, que concorrerão a diversos prêmios e estarão expostas no período de 12 a 26 de julho. 
Inscrições de 10 de junho a 05 de julho, no Sobrado Amalfi (Biblioteca Municipal) e na Audicolor.

De 14/06 a 05/07 - Exposição de Arte Morungabense. 
Exposição dos artistas Aércio Consolim, Alice Masieiro, Fábio Frare, Mauricio Moraes, Nilza Tornice, Ricardo Tornice, Tadeu Jorge e Val Santos. Centro Cultural "Sobrado Amalfi", abertura às 20h do dia 14 de junho.

Dia 15/06 – Sábado - Lançamento do Projeto “ATLETA DO FUTURO”, em parceria com o SESI. Lançamento da parceria firmada entre a Prefeitura de Morungaba e o SESI/SP – JUNDIAÍ, que desenvolverá diversas atividades esportivas na cidade e atenderá inicialmente 300 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Praça dos Italianos à partir das 9h.


Festa Junina da Ação Social Festa Junina aberta à população morungabense, com diversas atividades como barracas variadas e apresentações. Praça dos imigrantes, a partir das 16h.


Dia 16/06 – Domingo - 28ª Prova Pedestre “CONCEIÇÃO DE BARRA MANSA” A mais tradicional corrida da cidade, neste ano com sua 28ª edição. Saída da Praça João Pessoa, às 9h. 


Dia 23/06 – Domingo - 26º Desfile de Cavaleiros de Morungaba Neste ano comemorando os 26 anos do tradicional desfile com o tema “O Mundo do Faz de Conta”, com carros de boi, carros alegóricos, tropeiros e cavaleiros. Ruas centrais da cidade, partindo do C.E.M., das 10 às 17h. 


Dia 27 a 30/06 – Quinta-feira a Domingo - 26ª Festa do Peão de Morungaba. Exposição de artigos típicos da cidade, shows, baile country, prova dos três tambores, praça de alimentação e muito mais. Centro de Eventos (C.E.M.), das 20 às 3h.


Dia 29/06 – Sábado - DIA DO ANIVERSÁRIO DA CIDADE Missa em Ação de Graças Com a presença, pela 5ª vez em nossa cidade, da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida . A imagem será recepcionada pela população católica do município na entrada da cidade (16h) e seguirá em procissão até a Praça dos Italianos, onde acontecerá a celebração em Ação de Graças. Praça dos Italianos, às 17h (missa)


JULHO


Dia 07/07 – Domingo - Cantando Morungaba Apresentações dos artistas de Morungaba, dos mais diversos estilos musicais. Praça João Pessoa, a partir das 16h.


Dia 13/07– Sábado- 15° Encontro de Corais de Morungaba Na ocasião se apresentarão corais de diversas cidades da região e, em especial, o Coral “Em Canto” de Morungaba. Igreja Matriz Imaculada Conceição, às 20h30.


Dia 14/07 – Domingo - Cantando Morungaba Apresentações dos artistas de Morungaba, dos mais diversos estilos musicais. Praça João Pessoa, a partir das 16h.


Dia 20/07– Sábado - Maratona Ultra Runner - Ultra Desafio 50 milhas – 2ª Etapa – Morungaba. Maratona que encerrará a programação de Aniversário de Morungaba. Centro de Eventos (C.E.M.): às 9h30.