A posição de Morungaba, com seus 10 mil habitantes, é mais uma qualidade a contribuir com sua imagem positiva de estância climática. Ela tem o menor índice de exclusão social entre os sete municípios limítrofes: Amparo, Bragança Paulista, Itatiba, Campinas, Pedreira e Tuiuti. Assim, no caso dos municípios que estão entre os 100 melhores, fica com a 16a posição, enquanto Campinas aparece na 21a, Itatiba na 60a e Amparo na 74a. Na região de Campinas, perde somente para Holambra, na 7a posição, e para Vinhedo, na 10a. Está à frente de estâncias tradicionais como Rio Quente (GO), com a 50a melhor marca, Poços de Caldas (MG), na 69a, e Serra Negra, na 97a.
O Atlas da Exclusão Social no Brasil revela que, entre os 5.507 municípios brasileiros, 42% tem alto índice de problemas. Apenas 200 oferecem padrão de vida adequado, a partir da melhor situação social.
O Índice de Exclusão Social (IES), que varia de zero a um, mostra que quanto mais próximo de zero pior é a situação. Assim, Morungaba recebeu 0,705, Campinas 0,681, Itatiba 0,646 e Amparo
O município de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, com 0,864, foi considerado o mais adequado, seguido de Águas de São Pedro (0,835) e de Florianópolis (0,815). A capital paulista, São Paulo, fica com a 30a posição. O município de maior exclusão social do País é Jordão, no Acre.
O IES é considerado mais completo que o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), embora ambos tenham a mesma base, o Censo 2000, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O novo indicador, que destaca Morungaba, analisa mais variáveis, segundo informação disponível no endereço eletrônico da Unicamp (www.unicamp.br). Enquanto o índice da ONU analisa educação, renda e saúde/longevidade - o que os pesquisadores consideram insuficiente -, o Atlas da Exclusão Social inclui, por exemplo, homicídios e emprego formal. (Texto de
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